A sociedade da aprendizagem e os desafios de converter informação em conhecimento.
Vivemos em uma constante modificação de hábitos e costumes impostos por diversos segmentos da nossa sociedade, o que gera uma massificação de informações e de conteúdos necessários a nossa permanência nesse processo.
À medida que ocorre a democratização da informação, faz-se necessário uma maior e melhor compreensão das novas formas e fontes de informação e aprendizagem. Para que seus leitores/produtores não se tornem meros repetidores de conteúdos prontos, mais tenham um papel importante na construção e formação dessas novas formas de conhecimentos que estão cada vez mais flexíveis possibilitando a todos uma melhor interpretação.
Desta forma, a escola deixou de ser o único local propício para as aprendizagens e aquisição de conhecimentos, o que nos permite afirmar que as verdades previamente estabelecidas pela escola perderam sua contextualização mediante a essa nova tendência social de construção pessoal do conhecimento. Cabendo a ela a mediação entre os alunos e esses conhecimentos, contribuindo assim para construir e formar cidadãos críticos e participativos com opinião formada e com seu próprio ponto de vista a partir dessas múltiplas informações. Onde o aluno deixa de ser mero ouvinte-passivo do conhecimento pronto, e passa a ser criador-ativo e participante desse processo, estabelecendo novos conhecimentos e conceitos e formando sua própria identidade mediante suas próprias experiências com o meio.
No entanto para que isso ocorra efetivamente e necessário que a sociedade tenha consciência da importância da inovação do processo de aprendizagem como meio transformador e inovador dos conhecimentos a serem mediado.